Devido a crise, muitas são as iniciativas de apoio a população em todos os setores, visando ajudar não só os doentes, como os mais carentes , os desempregados e também os pequenos empresários. Neste artigo vamos enumerar algumas das inciaitivas de apoio ao pequeno e médio empreendedor, nos EUA, inclusive empreendedores brasileiros.
Micro e pequenos empresários nos Estados Unidos agora contam também com a ajuda de empresas privadas. Brasileiros empreendedores nos EUA, que não possuem autorização para residência permanente e não atingiram critérios necessários para aplicar aos benefícios do Governo americano, podem buscar apoio privado para continuar abertos.
Empresas como salesforce, por exemplo, estão premiando com US$ 10 mil dólares pequenas empresas que tenham de dois a 20 funcionários, no mínimo dois anos de funcionamento e um faturamento anual de US$250 mil dólares. Este modelo de empresa é considerado pequena nos Estados Unidos.
Outra ajuda é oferecida pela U.S Chamber of Commerce (Câmara de Comércio dos EUA), que premia com até US$ 5 mil dólares empresas que tenham de três a 20 funcionários e estejam em áreas vulneráveis nos EUA. É possível verificar no próprio site da organização se sua empresa está localizada em áreas vulneráveis.
Há um portal que auxilia pequenos empresários a buscar empréstimos de empresas privadas chamado de NAV.COM. Neste canal, é possível ao empresário inserir as informações e o próprio sistema checa quais empresas privadas ele pode qualificar para empréstimos. É uma opção para quem busca recursos a curto prazo.
O presidente Donald Trump assinou, no dia 24 de abril, novo ato para disponibilizar mais US$ 484 bi dos quais US$ 310 bi serão para programas de auxílio a pequenas empresas. O novo ato foi publicado para permitir que mais empresários apliquem pedidos de ajuda. A medida foi necessária após o Governo anunciar que o primeiro fundo destinado a ajuda não estaria mais disponível.
No dia 27 de março, o governo americano lançou a Lei de Auxílio, Socorro e Segurança Econômica (CARES) para reduzir os impactos do avanço do novo coronavírus sobre a economia americana. O projeto de aproximadamente US$ 2 trilhões continua dando assistência a indivíduos, empresas, governos estaduais, prestadores de serviços de saúde e outros afetados pelo surto do COVID-19.
Quase todos os elementos da economia dos EUA estão contemplados com nessa lei. As agências governamentais e outros envolvidos estão empenhados em tomar medidas urgentes para implementarem suas disposições nas próximas semanas. Programas, iniciativas e medidas de alívio foram criadas ou ampliadas pela nova lei que vai contribuir para o bem-estar dos indivíduos e famílias que ficaram desempregadas ou financeiramente desfavorecidas pelo surto do COVID-19.
Um adicional de US$ 600/semana em Compensação Federal de Desemprego Pandêmico será pago para aqueles que recebem auxílio-desemprego, até 31 de julho de 2020. Esses benefícios de desemprego estarão disponíveis para qualquer pessoa em quarentena. Quem precisa efetuar pagamentos de empréstimos estudantis e a acumulação de juros poderá ficar mais tranquilo pois serão estendidos até 30 de setembro. Proprietários afetados podem suspender os pagamentos de hipotecas garantidas por até 180 dias.
Cada contribuinte americano será alcançado: desempregados, estudantes, pequenos, médios e grandes empresário, além de apoio ao setor educacional, à municípios e às instituições financeiras. O empréstimo estudantil patronal terá assistência entre 27 de março de 2020 e 1º de janeiro de 2021. Os valores pagos contarão para um limite de US$ 5.250 em outros tipos de assistência educacional patrocinada pelo empregador, como a mensalidade, que pode ser excluída da renda.