fbpx

O poder de persuasão dos arquétipos

Compartilhar esta publicação

Compartilhar no facebook
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no twitter
Compartilhar no email

Os seres humanos sempre usaram símbolos e imagens para se comunicar e induzir comportamentos.

Basta se  lembrar dos arquétipos dos deuses gregos, romanos e egípcios, por exemplo. Um arquétipo para representar a beleza, o outro a força, poder, inteligência e por aí vai.

Certamente esses arquétipos são usados ainda hoje e as mesmas associações são feitas a eles.

Os arquétipos são poderosos para induzir vendas e possuem o mesmo mecanismo de funcionamento dos gatilhos mentais e das técnicas da persuasão, pois todos eles atuam no inconsciente, despertando certas emoções e, consequentemente ações por parte de quem as recebe.

E como sempre, seu uso fica no limite entre a persuasão e a manipulação, dependendo da ética de quem conhece e faz uso desses símbolos.

A polêmica do uso de mensagens subliminares

Você provavelmente já ouviu falar do uso de mensagens subliminares espalhadas pelos mais diversos materiais, de desenhos infantis a propagandas em revistas.

E sim, isso não é lenda urbana. Elas existem e são usadas sutilmente para reforçar conceitos, como fez a marca americana de fast food KFC, do ano de 2008, em um comercial de TV.

Se você olhar com um pouco mais de atenção irá perceber que notas de 1 dólar estão sutilmente representadas na alface do sanduíche, para reforçar a ideia de que o produto é barato e custa menos de 1 dólar.

Dificilmente alguém notaria essa pequena inserção em um comercial de 30 segundos, mas a mensagem é registrada pelo inconsciente.

O que não significa que ela não poderia ser percebida conscientemente (como foi), mas sim que a maioria dos espectadores não iriam prestar tanta atenção assim.

De uma maneira ou de outra, a mensagem que a marca queria passar através dessa imagem foi captada por quem assistiu.

A inserção de marcas em filmes, séries com a intenção de fazer associações positivas a produtos também é uma forma de passar uma mensagem subliminar.

Você pode até não perceber, enquanto assiste ao jogo no domingo à tarde, você está recebendo estímulos e associações nada casuais o tempo todo.

Vamos dizer que seu time faz um gol e as câmeras da TV filmam a comemoração e a alegria do momento. No fundo da imagem, você vê banners das marcas, que estão nas laterais do campo. Automaticamente, seu inconsciente registra o sentimento de alegria trazido pelo momento do gol e da comemoração com com a marca que está sendo exibida.

Tudo isso sem que você sequer perceba!

Estímulos sutis, grandes impactos

Um supermercado britânico decidiu fazer um experimento com vinhos do mesmo valor e sabor, apenas de nacionalidades diferentes: um era francês e o outro alemão.

O estudo consistia em colocar uma música francesa para tocar na loja em um dia e no outro uma música alemã, sempre de forma alternada.

O resultado foi extremamente interessante: no dia que a música francesa era tocada, os vinhos franceses eram os produtos mais vendidos. E quando a música era de origem alemã, os vinhos mais vendidos também!

Certamente os clientes que estavam na loja ouviram a música que estava tocando, mesmo que não tenham prestado a atenção a ela. No entanto, pouquíssimos relataram terem sido (conscientemente) influenciados pela música na hora de escolher a nacionalidade da sua bebida.

E claro, esse tipo de ação funciona muito melhor para influenciar o comportamento do consumidor quando essas estratégias de marketing não são percebidas claramente pelo público. Se forem estímulos visuais, (nosso sentido mais aguçado) ou auditivos, funcionam ainda melhor.

O impacto causado por um arquétipo associado a uma marca é bastante impressionante, como foi atestado em um estudo feito em 2008 pela Universidade de Duke, no Canadá.

Os resultados mostraram que uma exposição de apenas 30 milissegundos do logo da Apple, fez com que as pessoas participantes tivessem ideias mais criativas do que aquelas que foram expostas ao logo da IBM.

Justamente porque a Apple é conhecida por seus produtos disruptivos e está associada ao arquétipo do Criador.

Através desse estudo é possível identificar claramente o arquétipo associado a cada uma dessas marcas e como eles estão fortemente presentes no inconsciente coletivo.

E não só estão presentes, como também influenciando ações!

Assine a nossa Newsletter

Receba atualizações e aprenda com os melhores

Mais para explorar

Archetype

Os 12 arquétipos de Jung

Durante seu estudo sobre inconsciente coletivo, Jung definiu 12 arquétipos junto com suas motivações, conjunto de valores e características e acreditava que todo ser humano se

Melhore sua credibilidade e visibilidade. Obtenha mais leads.

Deixe-nos uma mensagem

Fale Conosco