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As dinâmicas do retalho que ganham relevância em 2020

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Os retalhistas tradicionais têm vindo, nos últimos anos, a testar estratégias para corresponder aos comportamentos de consumo que emergem do e-commerce e da exigência de sustentabilidade, pondo em prática novas formas de venda e de contacto com os clientes proporcionadas pela tecnologia.
A próxima década será de continuação desta procura, mas com algumas ideias já validadas.
Neste sentido, são esperadas mudanças sísmicas que vão abalar o retalho nos próximos dez anos, de acordo com vários especialistas do setor, citados pelo Business Insider. Estas são as principais tendências que vão ganhar mais relevância já em 2020.
Concept stores são as lojas do futuro
Segundo um relatório da empresa de análise ao mercado do retalho Edited, os avanços tecnológicos originalmente associados às lojas do futuro, como “espelhos inteligentes” ou “inteligência artificial”, estão ainda a ser integrados na paisagem do retalho. Assim sendo, as reais “lojas do futuro” são as concept stores e as pop up stores.
Com a eficiência do online a exigir novos conceitos para as lojas físicas, as emergentes lojas pop up estão para ficar em 2020, de acordo com o relatório publicado na última semana.
Espaços pop up dentro das lojas
Uma das maiores tendências para 2020 são os formatos de lojas experimentais, afirma Charudatta Ganpule, diretor de retalho da consultora global de IT Tata Consultancy Services.  Este tipo de espaços têm sido testados por lojas de departamento tradicionais como a Macy’s e a Nordstrom, assim como vários marketplaces em voga.
Espaços temporários isolados
“Os principais retalhistas estão a migrar os seus modelos de negócio originais para formatos de lojas não tradicionais, tipicamente menores, que variam de acordo com as mudanças no que diz respeito ao que, quando e onde os consumidores desejam comprar”, afirma Charudatta Ganpule.
Estes formatos não tradicionais são “de natureza temporária, como lojas pop up, camiões de retalho móvel ou websites existentes por períodos finitos de tempo”, especifica o especialista.
Comprar online e recolher na loja
O mesmo responsável antecipa uma contínua confluência entre retalho físico e digital nos próximos anos, especificamente da dinâmica “comprar online e recolher na loja” . As marcas exclusivas do canal online vão, deste modo, ao encontro das lojas físicas.
Esta tendência tem em conta um crescente aumento das fórmulas híbridas de retalho, através das quais os consumidores podem “mover-se perfeitamente entre os mundos físico e digital”, seja para pesquisa ou compra de produtos. Uma tendência que está a fazer com que “retalhistas como Walmart ou Target potenciem a sua oferta e funcionalidades no canal online, enquanto as empresas de e-commerce como Bonobos ou Amazon apostam em lojas físicas”, explica o diretor de retalho da Tata Consulting.
Mercado de revenda em ascensão
Em 2019, a empresa The RealReal, especializada na venda em segunda mão de artigos de luxo, tornou-se a primeira de retalhista de revenda a lançar uma oferta pública inicial. Também grandes cadeias como a Macy’s ou a JCPenneys juntaram à sua oferta, em lojas selecionadas, nos Estados Unidos, os produtos em segunda mão da ThredUp, explica o Business Insider.
Em 2020, os negócios de revenda continuarão a ganhar terreno, uma dinâmica fortalecida sobretudo pela maior consciência de sustentabilidade e economia circular que os consumidores demonstram.
Maior procura por artigos em segunda mão de luxo e exclusivos
Scott Cutler, CEO do marketplace de revenda de ténis StockX disse, em declarações à mesma fonte, que está a testemunhar uma fusão dos mercados “primários e secundários”, uma vez que a procura dos consumidores por bens de luxo em segunda mão está em “elevado” crescimento.
“O mercado de revenda tem crescido muito rapidamente, atingindo um tamanho que agora influencia significativamente o mercado como um todo”, explica o CEO.
Retalhistas investem em produção sustentável
A inovação sustentável está no topo das prioridades dos retalhistas para 2020, de acordo com o relatório da Edited supracitado. A tecnologia vai ter um papel vital no desenvolvimento de formas de produção “amigas do ambiente”, com ferramentas que rastreiam mais eficientemente o inventário, de forma a evitar o excesso de produção e a identificar materiais mais sustentáveis.
Geração Z  lidera o caminho para a moda sustentável
As gerações millennials e z caracterizam-se por consumidores mais “eco-friendly”, que procuram métodos de consumo mais sustentáveis. Apresentam um “nível de expetativas diferente” e estão “muito confortáveis com marketplaces como espaços de compra e venda”, destaca Scott Cutler, CEO do marketplace StockX.
Fonte: Hiper Super.PT

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