O INE concluiu ainda que, das empresas (dez ou mais pessoas) que utilizam meios de comunicação digital, a grande maioria (81%) utiliza-os para desenvolver a imagem da empresa ou dos produtos que vendem.
A utilização da tecnologia e das plataformas digitais parece ser um dado adquirido por parte das organizações, mas em Portugal só 59% das empresas têm um website próprio ou do grupo económico a que pertencem este ano – o que coloca o tecido empresarial português longe da média europeia (77% em 2016 – últimos dados disponíveis).
Segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), metade (50%) das empresas usa os meios de comunicação digital para se ligarem, criarem e trocarem conteúdos online. Desse total, 97% recorre às redes sociais (Facebook, Linkedln, Xing, Viadeo, etc.) como meio preferencial de comunicação.
“A utilização de websites de partilha de conteúdos multimédia (Youtube, Flickr, Picasa, etc.) é referida por 27% das empresas e a utilização de blogs ou microblogs da empresa (Twitter, Present.ly, etc.) por 14%. As ferramentas de partilha de conhecimento baseadas em software em Wiki são as menos utilizadas pelas empresas (7%)”, refere o INE, nas conclusões do “Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação [TIC] nas Empresas”.
O organismo de estatística refere ainda que, das empresas (dez ou mais pessoas) que utilizam meios de comunicação digital, a grande maioria (81%) utiliza-os para desenvolver a imagem da empresa ou dos produtos que vendem, seguindo-se das que os para obter e responder a sugestões, comentários ou dúvidas dos clientes (56%) ou para recrutamento (52%).
“Em 2019, a quase totalidade (99%) das empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço utiliza computador. No entanto, apenas 45% das pessoas ao serviço utilizam computador para fins profissionais. Por setor de atividade, o setor da Informação e Comunicação regista a maior percentagem de pessoas que utilizam o computador para fins profissionais (90%), seguido do Comércio (62%) e dos Transportes e armazenagem (53%). A Construção e atividades imobiliárias é o setor com menor percentagem (29%)”, assinala também o INE.
Fonte: Jornal Econômico
